Seguindo com a comparação das traduções de “A Linha de Sombra”, de Joseph Conrad, trago agora um dos meus trechos preferidos, que narra o momento em que o personagem descobre a sua vocação. Continue lendo “A Linha de Sombra, de Joseph Conrad – Traduções comparadas, 2ª parte”
A Linha de Sombra, de Joseph Conrad – Traduções comparadas, 1ª parte
São três as traduções brasileiras de “A Linha de Sombra”, de Joseph Conrad:
– Maria Antonia Van Acker; 1ª edição: Editora Hemus, 1978;
– Julieta Cupertino; 1ª edição: Editora Revan, 2005;
– Guilherme da Silva Braga; 1ª edição: Editora L&PM, 2010.
Para esta comparação, achei interessante incluir também uma tradução portuguesa a que tive acesso, de Maria Teresa Sá e Miguel Serras Pereira (cuja editora e ano da primeira edição não consegui encontrar), pelas diferenças de estilo que ela apresenta em relação às brasileiras. Continue lendo “A Linha de Sombra, de Joseph Conrad – Traduções comparadas, 1ª parte”
Quantas assim não há por aí?
Esta página do livro “A Tradução Vivida”, de Paulo Rónai, sugere uma explicação para as omissões na tradução de Lord Jim feita por Mário Quintana. Quantas assim não há por aí?
Lord Jim, de Joseph Conrad – 2ª parte: traduções comparadas
O Clássicos Traduzidos acabou de nascer e ainda está aprendendo a dar os primeiros passos. Este é o primeiro post de comparação entre traduções e certamente será um primeiro passo meio trôpego. Passei um bom tempo tentando encontrar a maneira mais adequada de comparar as traduções e por fim preferi deixar os livros falarem por si mesmos, fazendo apenas alguns comentários pontuais. Minha esperança é que eu vá a cada postagem aprendendo como se faz e que as comparações fiquem cada vez melhores (comentários, críticas e sugestões são muito bem-vindos!). Continue lendo “Lord Jim, de Joseph Conrad – 2ª parte: traduções comparadas”
Achei muito esquisito quando li, na tradução de Guilherme da Silva Braga de “Dublinenses” (Editora L&PM, 2013), que o personagem Lenehan, do conto “Dois Galanteadores”, tinha apenas 20 anos. O narrador já nos tinha apresentado seu aspecto cansado, seus cabelos grisalhos e sua “rotundidade na cintura”. O desânimo e a preocupação revelados pelo personagem logo em seguida também não condizem com alguém tão jovem. Conferi no original e estava lá: Lenehan faria 31, e não 21, em novembro.
Lord Jim, de Joseph Conrad – 1ª parte
Nem tudo que reluz é ouro
O primeiro livro que vou abordar aqui é Lord Jim, de Joseph Conrad. Mas, antes de comparar as três traduções brasileiras, vou me deter um pouco na de Mário Quintana, por uma triste razão: a versão do poeta gaúcho é resultado de uma severa mutilação do texto original.
Qual a melhor tradução?
Quando comecei a ler literatura com alguma regularidade, lá pelo final de 2012, ficava sempre em dúvida se devia ler esta ou aquela tradução de determinado livro, porque, é claro, não queria investir meu tempo numa versão que não fosse a mais bem escrita e mais próxima do original. Pesquisava bastante na internet atrás de recomendações, mas raramente encontrava alguma informação que facilitasse a escolha. Continue lendo “Qual a melhor tradução?”
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